quarta-feira, 7 de junho de 2017

Parte 1 - 100º Aniversário das Aparições de Fátima





Fátima, 12 e 13 de Maio de 2017

Este ano é difícil ter um título curto para o que se passou nestes dois dias na Cova da Iria.

Para se ter uma leitura mais fácil e agradável, dividi em quatro temas que irei desenvolver cada um deles separadamente e por esta ordem:
– 100º Aniversário das Aparições de Fátima
– Peregrinação do Papa Francisco a Fátima
– Canonização dos Pastorinhos
– A minha vivência.

Para aceder à reportagem fotográfica completa pode fazê-lo através dos links dos respectivos dias:
Dia 12
Dia 13

Todos os anos Fátima tem uma grande afluência de peregrinos nas suas peregrinações aniversárias. Dias 12 e 13 de cada mês, de Maio e Outubro, contudo penso que a de Agosto devia ser ajustada para o dia correcto da aparição de Nª Senhora aos pastorinhos, dia 19. Este ano, Fátima foi um motivo de grande reflexão pela parte dos peregrinos, pois celebra-se o 100º aniversário da mensagem que Nossa Senhora entregou a três crianças que apascentavam o rebanho de seus familiares. Esta mensagem em tempos da primeira guerra mundial, traz esperança e paz, mas para isso há muito trabalho a fazer, a oração.

Para termos uma ideia sobre a peregrinação dos passados dias 12 e 13 de Maio de 2017, segundo dados do Santuário, houve registo de 366 grupos com o número total de 26.340 pessoas que declararam a sua vinda ao Santuário como Grupo de Peregrinação, fora todos os outros peregrinos que completaram todo o espaço do Santuário, o espaço à volta do mesmo e as ruas de Fátima, com os seus motivos mais variados, mas sempre centrados em Maria.

Voltando ao tema dos peregrinos, a estatística do Santuário deu-nos informação que dá para reflectir sobre a origem deles e a quantidade de pessoas presentes. Alguns de países bem longínquos mas que quiseram estar presentes aqui nesta data tão particular.

Do Paquistão estava prevista uma peregrinação mas acabou por não se realizar. Onde abaixo se faz referência a "Diferentes Países", são cinco grupos de congregações religiosas que juntaram peregrinos de vários países. São eles "Mary House of Prayer group", "Gr. Laudato Si", "St. Joseph Anglophone Parish in Paris", "Apostolado Mundial de Fátima - América Latina" e "Gr. Irmãs São José Cluny".

África do Sul
182
Alemanha
260
Angola
25
Argentina
109
Austrália
301
Benim
12
Brasil
566
Burkina Faso
97
Cabo Verde
40
Canadá
139
China
506
Colombia
72
Congo Brazavile
20
Congo Kinshasa
10
Coreia do Sul
449
Costa do Marfim
190
Costa Rica
92
Croácia
393
Eslovénia
95
Espanha
916
EUA
1064
Filipinas
272
França
1526
Gabão
25
Gibraltar UK
40
Guiné Bissau
100
Índia
200
Indonésia
354
Irlanda
340
Israel
41
Itália
783
Líbano
75
Luxemburgo
30
México
167
Nigéria
104
Panamá
45
Paraguai
60
Peru
35
Polónia
1286
Portugal
13737
Reino Unido
292
Reunião Ilha FR
30
Roménia
50
São Tomé e Príncipe
60
Senegal
83
Singapura
40
Suazilândia
36
Suíça
143
Trindade e Tobago
45
Ucrânia
60
Uruguay
32
Vaticano
70
Venezuela
18
Vietname
338
Diferentes Países
285
Total
26340






























































Acerca de algumas pessoas e grupos com quem estive um pouco mais próximo, destaquei estes:

O grupo predominantemente de Sto. Amaro de Oeiras, com um crucifixo composto com uma planta chamada "Costelas de Adão" e no meio sacos brancos e amarelos, a simbolizar as cores da Santa Sé.


A mancha azul do Movimento “Eu Acredito”, fez notar-se no Santuário. Cerca de 3500 jovens peregrinaram a pé até ao Santuário. As dioceses envolvidas na peregrinação deste grupo foram a de Lisboa, Porto e Coimbra. Na altura em que passei por eles, a maioria estava a aproveitar o seu merecido descanso, com os seus pés a sofrer do desgaste típico da caminhada de bastantes quilómetros até ao Santuário Mariano.



  
A bandeira da Venezuela com a inscrição do seu pedido em cada lista:



Este peregrino, não sei se está isolado ou inserido num grupo, vem com o pedido de resolução do conflito interno da Venezuela e restabelecer a paz no país. Esta bandeira destacou-se não só pelo seu tamanho, mas ainda por estar na linha da frente do Santuário.

Uma família Islâmica que tem vindo a fugir da guerra por vários países do Médio Oriente, em que o chefe de família Dured Rochdi, com quem troquei algumas palavras disse: "Vim ver o Papa". A história da família era descrita pela sogra de Dured a uma jornalista Italiana, que deu alguns detalhes da fuga ao terror da guerra que esta família há alguns anos tem vindo a encarar. A família estava acompanhada de religiosos católicos portugueses.





Parry Spotter


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